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Filhos através de tratamento de reprodução assistida

23 de outubro de 2014 por Humana

Os filhos concebidos por meio de um tratamento de reprodução assistida são frutos de um processo de muita luta e empenho por parte da família. Mas os pais normalmente não diferenciam essa criança por conta do método de concepção, mesmo que antes já tenham tido outros filhos que nasceram sem a necessidade de fertilização.

Durante a gestação, e nos primeiros meses de vida, os pais podem dedicar uma atenção especial em razão do momento. Mas essa atitude, em geral, é passageira. Há estudos que mostram que pode ocorrer certa insegurança na gravidez e no primeiro ano da criança concebida por técnica de reprodução assistida, mais em virtude das marcas deixadas pela infertilidade e pelo sentimento de incapacidade. Porém, esses sentimentos tendem a desaparecer no primeiro ano de relação com a criança. Os cuidados e ansiedades passam a ser os comuns das demais mães.

Como toda regra tem sua exceção, não são todos os casais que conseguem tratar a criança concebida por fertilização da mesma forma que os outros filhos. Em alguns casos, a superproteção pode se estender ao longo da vida.

O primeiro a sentir esse tratamento diferenciado é o próprio filho, com excesso de cuidados, por exemplo, ele pode se sentir frágil e diferente dos demais. As outras crianças também sofrerão com a situação, elas podem se sentir enciumadas, acreditando que não são tão especiais quanto o outro filho, que envolveu uma luta de seus pais.

Não existe uma fórmula para evitar esse tipo de situação, mas é importante saber identificá-la e buscar ajuda. Primeiramente, é preciso entender por que os pais tratam o filho gerado a partir da técnica de reprodução assistida de maneira diferente, a partir desta identificação é possível fazer um tratamento psicológico para que essa criança seja tratada como qualquer outro filho.

Fonte: lucianaleis.wordpress.com

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